Português

                                                   Estrutura das Palavras:

Verbo: palavra que expressa ação, estado e fenômenos da natureza situados no tempo.
Modos verbais:
Indicativo: explica o fato certo, preciso, e seu tempo pode ser:
o Pretéritos: perfeito- um fato já ocorrido e concluído (eu escrevi), imperfeito, expressa um processo anterior ao momento em que se fala, sendo mais demorado, ou ainda, um fato habitual, diário (eu escrevia, nesse caso, eu comecei a escrever no passado e continuo á escrever) e mais que perfeito, o passado do passado, é a ação acabada que aconteceu antes de uma ação também já acabada.  (eu escrevera).
o Presente, Expressa o fato no momento em que se fala. (eu escrevo)
o Futuro: presente, uma ação que ocorrerá no futuro, após o momento em que se fala (escreverei), pretérito, um fato futuro em relação á outro no passado (eu escreveria, nesse caso, eu digo no passado eu escreverei, entretanto estou no presente agora, por isso deve ser eu escreveria, eu quero escrever desde o passado)
Subjuntivo: expressa um fato impreciso, hipotético, duvidoso, e seu tempo pode ser::
o Presente, um fato presente, mas duvidoso ou incerto (que eu fale).
o Pretérito imperfeito, uma hipótese ou uma condição numa ação passada, mas posterior e dependente de outra ação passada. (se eu, fala-se).
o Futuro, uma possibilidade a ser concluída em relação a um fato no futuro, (quando eu falar).
Imperativo: exprime uma ordem, um conselho, um pedido, e seu tempo pode ser:
o Afirmativo (cante)
o Negativo (não cantes mais)
Formas nominais, não apresentam flexão de tempo e modo:
Infinitivo, indica a ação que é propriamente dita, sem situá-la no tempo, desempenhando uma função semelhante a substantivo.: Canta
Gerúndio, ma ação que está em curso no momento da fala: Cantando
Particípio, o particípio indica uma ação já acabada, finalizada: Cantado


                 Significado- O que o nome representa                Significante- Nome       
Morfemas (Fonemas): elementos mórficos são as unidades mínimas significantes da palavra. Morfemas são diferentes de silabas.
Tipos de Morfemas:
Ø Afixos: 
Elemento que se junta ao radical e forma uma nova palavra com significado diferente, por exemplo: leal, há o sentido de lealdade, dês-leal, agora, a um sentido contrario, ao sentido de lealdade.
Prefixos: elemento que antecede o radical. Exemplo: i – moral.
Sufixo: elemento que sucede o radical
Há três tipos de Sufixos:
o Verbais, exemplo: leal- dade
o Substantivo e adjetivos, exemplo: feliz- mente.
o Adverbial- único sufixo adverbial = infelizmente.
Ø  Radical- O elemento estrutural da palavra que expressa seu significado: Gato, Engatinhar.
Obs: Palavras que tem o mesmo radical, formadas de uma mesma família chamam-se palavras cognatas:
             Casa-           Casinha-           Casarão-          São Cognatas.
Entretanto Caso, não é cognata de casa.
Ø  Vogal Temática: se junta ao radical para receber outros fonemas.
·         Nominais:
a-      Casa
e-    Pente
o-   Povo
·         Verbais:
a-      1 Conjugação
       e-    2 Conjugação (exceção pôr- poer)
i-       3 Conjugação
Entretanto certos verbos não têm vogal temática, por exemplo, Cantei, no infinitivo é Cantar, assim será primeira conjugação, mais Cantei, termina com e não a, por tanto cantei não tem vogal temática.
Obs: Há palavras que apresentam somente o radical (terminadas, em consoantes ou terminadas em vogais tônicas- apenas em nomes primitivos).
Urubu -  Amor  -  Voz  -  Gel  -  Pé
Verbos Irregulares:
Durmo:
Eu Durmo
Tu Dormes
Ele Dorme
Vos Dormisses
Se muda o radical, mais se pode identificar que eles são cognata.
Ø  Tema= Vogal temática + Radical, assim quando uma palavra tem um tem, essa palavra apresenta três fonemas: tema, radical e vogal temática.
Ø  Desinências
·         Nominais: Caracterizam as variações dos nomes (gênero – número)
Só se flexiona Substantivos e Adjetivos. Já os Advérbios, não flexionam.
o   Gênero: masculino (o), feminino (a).
o   Número: plural, pois singular já é usado normalmente.
Exemplo: Na palavra: Filhos, temos a desinência nominal de gênero masculino DNG ( M),pelo termo: o, e temos a desinência nominal de número do plural DNN (S), pelo termo: s.
·         Verbais: Indicam as variações dos verbos (Desinências de modo e tempo - número e pessoa).
o   De modo e tempo (Desinência de modo-temporal):
v  Va, essa desinência se encontrará, na 1 conjugação, e no pretérito imperfeito do indicativo.
v  Ve, essa desinência se encontrará, na 1 conjugação, e no pretérito imperfeito do indicativo, na segunda pessoa do plural.
v  Ia, essa desinência se encontrará, na 2 e 3 conjugação, no pretérito imperfeito do indicativo.
v  Ie, essa desinência se encontrará, na 2 e 3 conjugação, no pretérito imperfeito do indicativo, na segunda pessoa do plural.
v   Sse, essa desinência se encontrará, no pretérito imperfeito do subjuntivo.
v  R, essa desinência se encontrará, no futuro do subjuntivo. Usado de modo hipotético.
v  E, essa desinência se encontrará, no presente do subjuntivo, na 1 conjugação.
v  A, essa desinência se encontrará, no presente do subjuntivo, na 2 e 3 conjugações.
v  Ria, essa desinência se encontrará, no futuro do pretérito do indicativo.
v  Rie, essa desinência se encontrará, no futuro do pretérito do indicativo.
v   Ra, essa desinência se encontrará, no futuro do presente do indicativo, mais para estar nesse tempo e modo, tal desinência deve conter um som forte, aberto (tônico).
v   Re, essa desinência se encontrará, no futuro do presente do indicativo, mais para estar nesse tempo e modo, tal desinência deve conter um som forte, aberto (tônico).
v  Ra, essa desinência se encontrará, no pretérito mais-que-perfeito do indicativo, mais para estar nesse tempo e modo, tal desinência deve conter um som fraco, fechado (átomo).
v  Re, essa desinência se encontrará, no pretérito mais-que-perfeito do indicativo, mais para estar nesse tempo e modo, tal desinência deve conter um som fraco, fechado (átomo).
o   De número e pessoa (Desinência número-pessoa):
v  I s, essa desinência se encontrará, na segunda pessoa do plural.
v  S, essa desinência se encontrará, na segunda pessoa do singular.
v   Des, essa desinência se encontrará, na segunda pessoa do plural.
v   M, essa desinência se encontrará, na terceira pessoa do plural.
v   O, essa desinência se encontrará, na primeira pessoa do singular, no presente do indicativo, vai aparecer, principalmente no infinitivo. Entretanto se o O, se encontrar no futuro do presente, vai ter a mesma função do M.
Por exemplo: na palavra Falavas - va= Desinência de modo-temporal- pretérito imperfeito do indicativo, s = Desinência número-pessoa – 2 pessoa do singular. Fala= Tema.
·         Verbo-Nominais:
v  Gerúndio (verbos sem conjugação completa)- nda, exemplo: estudando.  
v  Particípio (assim que aparecer, só poderá ser um particípio)- do, exemplo: estudado. 
v  Infinitivo- r, exemplo: jantar. 
Obs:

O tempo primitivo, e aquele que mostra as origens das palavras derivadas, exemplo: Cantaste. As desinências modo-temporal, não existirão, nos tempos primitivos (presente do indicativo, exemplo: eu canto, e pretérito perfeito do indicativo exemplo: eu cantei).
Anzol tem somente radical, agora anzóis, tem um radical- anz, uma vogal temática- i, uma desinência- s.
Partia, o i não será uma vogal temática, pois quando a vogal temática participa de uma desinência, ela não será vogal temática e sim uma desinência.
As vogais e consoantes de ligação, não são morfemas, elas apenas unem dois elementos mórficos, para desfazer sons que seriam desagradáveis, como: paulada, no caso a consoante de ligação é o l.

Quando a vogal temática faz parte de um sufixo, ela não será considerada vogal temática, é o sufixo que será considerado.
Palavras Derivadas tem grande probabilidade de haver sufixos.
Diminutivos ou Aumentativos serão sufixos.

Gênero textual: textos que circulam pela sociedade, existindo milhares.
Tipos textuais: é texto que conta-se a historia, contanto os fatos, ou expressando sua opinião.
A Narração é um exemplo de tipo textual que apresenta as seguintes características:
1-      Enredo
2-      Personagens
3-      Tempo
4-      Espaço
5-      Ambiente
6-      Narrador
Romance: Pode conter outro elemento além do amor, como amor e drama.
Romantismo: só há amor sem nenhum outro elemento.

Narrador observador: 3 pessoa do plural ou singular.
Narrador personagem: 1 pessoa do plural ou singular.
Texto Cronológico: tempo real, dia, “ele acordou no dia 7”.
Tempo psicológico: uma hora pode passar muito devagar ou muito rápido, depende do pensamento da pessoa.
Quando se volta ao passado e retorna-se para o presente, se chama flashback.
Narrador:
Presente: Narrador personagem.
Onipresente = Narrador observador.
Protagonistas e Antagonistas sempre estão em choque.
As vezes há um conflito psicológico, com sigo mesmo ou com o ambiente.
                                                         Redação:
Ø  Uso das vírgulas:
Não se separa verbo do complemento, não se separa sujeito do predicado.
Com certeza, quando começa a frase, se pode colocar virgula, agora com certeza no predicado, não se pode colocar virgula.
Ø  Acentos:
Se usa o ^, quando se tem um som fechado.
Se usa o ´, quando se tem um som aberto (som da vogal). – Se deve abrir mais a boca para se pronunciar as vogais abertas.
Regras:
ØRegras:
Proparoxítonas (quando tem a sílaba tônica, na antepenúltima sílaba): todas são acentuadas.
Paroxítonas (quando tem a sílaba tônica, na penúltima sílaba): terminadas em: r, x, n, l, são acentuadas.
Oxítonas ((quando tem a sílaba tônica, na última sílaba): apenas as terminadas em: a, e, o, em, ens, são acentuadas.
Obs (Porquê):
Não se acentua o porquê quando ele começa a frase.
Porque: responde-se (mais no início da frase).
Por que: pergunta-se (mais no início da frase).
Porquê: usa-se, quando o porquê tem função de substantivo
Por quê: usado como pergunta ou resposta (mais no final da frase).
CONTO – É um texto literário limitado ao essencial, apresentando os elementos básicos da narrativa: tempo e lugar (limitados), fatos e personagens (em número reduzido). O enredo apresenta normalmente a seguinte estrutura: situação inicial, complicação, clímax e desfecho. O narrador pode ser observador ou personagem, empregando geralmente a linguagem culta, formal ou informal, dependendo da situação comunicativa.
Foco Narrativo: É, basicamente, a posição a qual o narrador, enquanto instância narrante ou voz que articula a narração (Narrador-Observador ou Narrador-Personagem).
Campo Semântico: sentido da palavra.
Poema:
Texto em prosa: tem sua estrutura composta por parágrafos (conto).
Texto em poema: tem sua estrutura composta por versos (poema).
Geralmente o poema apresenta diversas figuras de linguagem.

                                             Formação das Palavras:
1- Derivação é o processo pelo qual novas palavras são formadas a partir de outra já existente na língua (primitiva), por 1 radical.
Prefixal (ou por prefixação): consiste no acréscimo de um prefixo ao radical. Exemplo: desleal.
Sufixal (ou por sufixação): consiste no acréscimo de um sufixo ao radical. Exemplo: realmente.
Prefixal e Sufixal (ou por prefixação ou sufixação): consiste na formação de uma nova palavra a partir do acréscimo simultâneo de um prefixo e um sufixo ao radical, onde quando isolado o radical mais o prefixo, ou o radical mais o sufixo, se a palavra tiver sentido, será formado por prefixação ou sufixação. Exemplo: deslealdade.
Parassintética (ou por parassíntese): consiste no acréscimo simultâneo de um prefixo ou sufixo a uma radial, de modo que a palavra não possa existir apenas com um ou com outro. Exemplo: desalmado.
Regressiva (ou deverbal): consiste na troca de terminação de um verbo pelas vogais: a, e, o, resultando, assim num substantivo abstrato. Exemplo: falar = fala.
OBS: Se um verbo for transformado em substantivo abstrato, então o verbo será a palavra primitiva e o substantivo será a palavra derivada. Entretanto, quando verbo for transformado em substantivo concreto, então o substantivo será a palavra primitiva e o verbo será a palavra derivada. O substantivo abstrato depende de alguém para ocorrer, o concreto não é o puro objeto, arquivo é um substantivo concreto.
Imprópria (ou conversão): é quando ocorre a derivação sem alterar a estrutura da palavra. Este processo consiste na mudança da classe gramatical de uma palavra (derivação Semântica). Exemplo: Os bons são recompensados, nesse caso bons é um adjetivo, quando introduzido na frase ele se tornou substantivo.
OBS: o dígrafo é uma transcrição fonética, sendo a junção de dois fonemas no mesmo som, por exemplo: na palavra girassol, o certo seria girasol, entretanto o s teria um som esquisito, então para corrigir isso se usa girassol (o girassol é uma exceção da regra do hífen).

2- Composição, sempre ocorre quando uma palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais.
Justaposição: quando as palavras que formam a composição, matem sua forma inalterada. Exemplo: amor-perfeito. O dígrafo é uma exceção, pois mesmo alterando a estrutura da palavra para ela ter o som fonético característico, ele é uma composição por justaposição.
Aglutinação: as palavras ou radicais fundem-se e ocorre a perda ou alteração fonológica na sua forma ou fonética. Por exemplo: a palavra vinagre é a junção de vinho + acre, petróleo (pedra + óleo), fidalgo (filho + de + algo) e embora (em + borá + hora).

3- Abreviação vocabular: consiste na redução de uma palavra por uma questão de economia ou afetividade, permitindo a compreensão da palavra, exemplo: motocicleta – moto, cinematográfico – cinema/cine, fotografia – foto, quilograma – quilo, rebuliço – rebu, José – Zé, Guaratinguetá – Guará, pornográfico – pornô, automóvel – auto, microcomputados – micro.
4- Abreviação: consiste na representação de uma palavra apenas por algumas letras, exemplo: i.e – isto é, ltda – limitada, etc. – et coetera, Dr. – doutor, art – artigo, adj -adjetivo/adjunto, pág/p – página.
5- Sigla: alguns definem a sigla como um caso especial de abreviatura, são formadas, em geral, com as iniciais das palavras que formam nomes de instituições, sociedades, organizações, partidos políticos, associações, etc. Exemplo: IBGE – Instituição Brasileiro de Geografia e Estatística, Funai – Fundação nacional do índio, CPF – Cadastro de Pessoa Física, RG – Registro Geral, ONU – Organização das Nações Unidas, Ibama – Instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais renováveis, IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano, MEC – Ministério da Educação e Cultura, FAE – Fundação de Apoio ao Estudante. OBS: Funai, Ibama e outras instituições, podem ser escritas em letra minúscula, pois nem todas as letras representam o inicio de uma palavra.
6- Neologismo: é a denominação dada a palavra recém criada, ou mesmo, a uma palavra que adquire um novo significado, exemplo: aborrescente : aborrecer + adolescente, ficante, adolescer.
7- Onomatopeia: Consiste na imitação de sons, seja o som das vozes de animais, seja o som dos ruídos da natureza, ou mesmo, o som produzido pelos objetos e pelo próprio homem, exemplo: pife-pafe, miau, tique-taque, tac-toc, pingue-pongue, catapimba.
OBS:
Pronomes oblíquos:
a, as, o os – antecedem um objeto direto.
Lhe, lhes – antecedem um objeto indireto.
Me, te, se nos, vos – antecedem um objeto direto ou um objeto indireto.
Sob – significa baixo e sobre – cima.
Na redação, usamos a separação silábica, quanto continuamos uma palavra, mas, em outra linha.
Em um anuncio as figuras de linguagem são muito utilizadas.
                                                        Crase:
Pode ser a junção de um artigo, que indicará gênero ou número, um pronome oblíquo (Convidei-a), um prenome demonstrativo (aquele (s), aquela (s), aquilo), ou um pronome relativo, com uma preposição.
O acento da crase é chamado de acento greve (`).